Globo Rural no Pantanal de mato Grosso, Matéria Completa
Bom dia. Bom dia. O Globo rural de hoje se convida embarcar na viagem de uma boiada pelo Pantanal de Mato Grosso do Sul. Nossa equipe acompanhou o trabalho de uma comitiva de Boiadeiros. Cerca de 1000 animais com percorrer os 120 quilômetros. Uma jornada de 8 dias. >> A gente mostra todo o cuidado dos preparativos estão fazendo aqui hoje ano, nos rios das vaga. mata, a gente vai A viagem está só começando ver tudo isso é um privilégio e é uma alegria, é um amor inexplicada. E tem muito a colheita correndo solta nas outras reportagens do programa. >> Na maior região produtora de laranja do país. A colheita já começou aqui em São Paulo, a safra deve gerar centenas de vagas de emprego. >> No Sul de Minas. Vamos mostrar para colheita de morangos. A região é responsável por mais de 50% da produção nacional. >> E Goiás começou a colheita do açafrão. É uma corrida contra o tempo antes da volta do período >> uma nova árvore frutífera foi descoberto na mata safra é bem-vinda para os produtores e os apanhadores de fruta. >> A variedade precoce já começou a ser colhida nesta fazenda em Descalvado, região central de São Paulo, são 300.000 pés de laranja, numa área de 600 hectares. O gerente espera colher 700.000 caixas de 40 quilos 11% a mais que no ano passado. Está excelente. Esse ano. >> os frutos devido ter carregado bem a planta como vocês mesmo podem ver, está bem carregado. A tendência não crescer tanto devido à quantidade fruta que tem planta, mas é normal isso normal e a qualidade está boa sim, excelente. >> São Paulo e Minas Gerais são os maiores produtores de laranja do país, 7 em cada 10 frutas saem daqui dessa região. O fundo de defesa da citricultura mantido por produtores e representantes da indústria de suco estima uma safra 20% maior do que a anterior e o melhor resultado depois de 2 anos seguidos de queda. >> Mais de 316 milhões de caixas devem ser produzidas 53 milhões a mais do que na safra passada. O coordenador da pesquisa de estimativa de safra conta que o clima ajudou a chuvas, elas vieram a partir de outubro do ano passado. >> E aí elas ficaram frequentes até o florescimento e também não posso falar nesse momento não posso florescimento, a gente não teve aqueles perigos de veranico que bem típico da época, nós não tivemos isso, não tivemos temperaturas muito elevadas. A colheita sempre gera empregos. Na última safra, entre julho do ano passado e abril deste ano, a citricultura criou quase 28.000 postos de trabalho, aumento de 20% em relação à safra anterior. Só nesta fazenda 70 temporários foram contratados agora para o novo período de colheitas. A dona Maria dos Reis está com emprego garantido pelos próximos meses. O trabalhador sabe que vai garantir o sustento da família. >> Agora a colher muita laranja pela Ela >> A colheita continua por meses, até abril do ano que vem, em Minas Gerais, a colheita do morango também já começou e com otimismo. >> As lavouras de morango em Pouso Alegre, no Sul de Minas estão assim carregadas. O ano é considerado positivo pelos agricultores, apesar do clima mais frio, eles se preparam para superar os números de 2021 que ficaram aquém do esperado é que a região sofreu com 3 geadas que afetaram em 30% a safra do morango, produtores que não estavam preparados, tiveram muitos prejuízos que eles morangos, que isso não tem proteção, que são moramos aberto, que a gente chama de chão e sofreram muito. Apenas tem alguns casos, chegaram a 100%. E não tenho como recuperar, porque devidas 3 geadas na lavoura do Carlos. Os morangos estão sendo produzidos em estufa. Uma vantagem que ele percebeu um bom tempo. A previsão é produzir 160 toneladas na estufa. Consigo produzir um ano o ano todo. A produção maior vai agora setembro, Outubro depois diminui um pouco, mas continua colhendo. >> Com o manejo adequado e com a ajuda do clima, a expectativa é que o estado colha 160.000 toneladas de morango, 15% a mais do que a da safra passada, daqui do Sul de Minas devem 145.000 toneladas. É que a região é responsável por metade da produção nacional de morango. Os primos Anderson e são a quarta geração na família de produtores de morangos. >> Também usa estufas e o plantio é feito nessas bancadas elevadas. parentes antigas. Meu pai. >> Este último problema na coluna, porque chão, então a gente de morango suspenso desse benefício da saúde também pela saúde. Na parte muito menos agrotóxico, né. Os trabalhos aqui não param. >> A colheita é feita 4 vezes na semana. Juntos, eles comemoram o crescimento na produção ano passado. Nós tivemos uma colheita de 12.000 caixas. >> Para esse ano. A gente está prevendo umas 20.000 caixas. Até agora não é, o tempo ajudou muito, né. Já estamos satisfeitos e até o final lavoura. Acredito que a gente vai estar mais satisfeitas. >> O produtor está recebendo em torno de R$30 pela caixa, com 4 bandeiras de morango cultivada em estufa. No ano passado. O valor era mais baixo, cerca de R$25. Preço do milho mais baixo e da mandioca em alta. Veja nos assuntos da semana. >> Com o bom andamento da colheita, os preços do milho estão em queda no mercado interno. O índice calculado pelo Cepea está cerca de 15% mais baixo que no mesmo período do ano passado. A expectativa de uma safra, 34% maior que a passada está segurando as cotações no Brasil. >> No Paraná, o preço da mandioca está em patamares históricos por conta da seca. A colheita nesse ano deve ser de 2 milhões, 800.000 toneladas, 6% menor que o ciclo anterior. A menor oferta e os altos custos de produção fizeram o preço médio da tonelada da raiz. O estado chegar a R$866. Agora, em julho, quase o dobro do praticado no mesmo período do ano passado. E o mais alto desde o começo dos levantamentos, em 1995. >> Os embarques de carne bovina do Brasil cresceram no primeiro semestre deste ano. As vendas para o mercado externo superaram 1 milhão de toneladas, 21% a mais que no mesmo período de 2021 e movimentaram mais de $6 de dólares. Crescimento de 52%. >> Vamos aproveitar para conferir os preços do boi gordo. Na sexta-feira, em Rio Maria Pará, a arroba foi negociada a vista por R$280. Lençóis paulista, São Paulo, 285, Campo Belo Minas Gerais, 290. A média Cepea fechou na sexta-feira em R$325,90 e R$0,5. Uma alta de 0,3 por cento. O açafrão ontem ter usado na culinária começou a ser colhido em Goiás, que é o principal estado produtor. >> E sim com a enxada na mão e debaixo do sol escaldante que o seu aderico vai colhendo açafrão, não e faz não sou, né, tem que ter força de vontade. Né, mas não tem que. valioso. E vale a pena. Ele conta com a ajuda da esposa que tira o excesso de terra e coloca as raízes dessas latas. Tudo de forma manual, juntos recebem em média, R$150 por dia e o tempo todo 70 está convocando. Eles escolhem um tiro nas pedra, né, catando os grão todos os melhores na Lapa, né. Estamos em Mara Rosa, município do norte de Goiás, que é considerado o maior produtor de açafrão da terra do país. Na propriedade do seu Antônio. São cerca de 8 hectares de plantação durante a safra que vai até setembro. A expectativa é colher 100 toneladas depois de 18 meses plantado. A Folha do açafrão fica assim, secas, já esfarelando. E quando chega nesse ponto significa que tá na hora de colher e não pode demorar porque as raízes precisa ser arrancadas antes do período chuvoso para evitar prejuízos acordo quanto tempo que comece a chover tudo fica muita gente neste aí a gente tem esse período já para aproveitar o tempo, Massa puder aproveitar. >> Nessa época dessa outra lavoura, o Noel tem aumentado os cursos para garantir qualidade do produto. Custa aqui é bem alto ganhar do bem para a ação. >> E agora que 3 pagando R$5. Tambor. >> Antes ele pagava os funcionários em torno de R$3 pelo tambor. Como está difícil a contratação de mão de obra aumentou o valor hoje são 13 trabalhadores. Cada saco e 3 lá. >> Aí vai vai juntando somando isso à maneira Isso não tem um né. A renda da família, um da família. da lavoura para a cooperativa produto chega da lavoura de que está aí sujo. >> Aí nós passamos processamento que vai ser lavada. Todo a essa marca e vai ser lavado aí depois vai ser para dentro ali que vai ser pré-cozido após essa etapa toda a produção vai para essa lona e fica secando em 15 a 20 dias, de forma natural. >> Depois desse período, tudo veio para essa máquina onde retirada a PM, em seguida vem o processo de separação, o que não é utilizado, virar adubo. Por fim, as raízes são moídas nessa transformação da raiz em pó, ela vai perdendo água e o peso também diminui para se ter um quilo desse pó amarelo, é preciso de 1, 5 quilos do açafrão desse jeito verde. O quilo da especiaria moída é vendido por R$22. Tudo o que é cultivado na região, vai pelo menos 15 estados para ser usado em indústrias alimentícias e farmacêuticas. O município ganhou até selo de qualidade. Os consumidores que adquirem esse açafrão. >> Eles têm a garantia de que estão adquirindo um produto de qualidade um produto de referência e com isso também os produtores. Produzem, Eles agregam valor ao seu produto da cozinha. Ele é bastante usado em pratos salgados, mas a Rosângela inovou. Eu resolvi fazer um doce. >> Aí eu fiz isso por dinheiro de açafrão, porque o açafrão, isso aqui é um ouro que nós temos aqui na nossa cidade, a receita da Rosângela é diferente do pudim que a gente conhece. >> No dela. Além de leite, açúcar e ovos, pão, queijo ralado, farinha de trigo e claro, o açafrão pega tudo, coloca no liquidificador e é só deixar abater. Depois de 40 minutos em banho-maria no forno. Está pronto. >> Negócios, como ouviu? >> O açafrão-da-terra brasileiro, também conhecido como cúrcuma, não é o mesmo açafrão produzido na Europa, no Oriente Médio, na ásia, que é obtido a partir de uma flor. >> E daqui a pouco a história da dona Sônia, agricultura, que já foi doméstica, vendedora de peças móveis e carros. A cidade hoje na roça fez a produção da família crescer até já. >> A maior parte das propriedades rurais do país é comandada por homens, mas as mulheres estão conquistando cada vez mais espaço no campo. Hoje os repórteres Pedro Málaga e Guilherme Timóteo. Vamos contar para a gente a história da dona Sônia, uma mulher que se destaca na fazenda da família. Com alegria e sucesso. >> Era quase 3 décadas atrás. Dona Sônia pegava carona na carretinha do trator, pilotado pelo marido, seu Nilton e com ele colocava a silagem de milho nos coxos para o gado, O casal tinha sobre os animais. >> Matou a saudade muita saudade. Não, mas a gente relembra gostoso a porque faz parte, né da nossa história, do nosso crescimento. Quanto que vocês cresceram nesses últimos anos. Eu acredito que a gente cresceu 1601. >> Hoje dona Sônia e o marido produzem por ano mais de 1200 toneladas de milho, soja e sorgo na fazenda de 131 hectares que fica no município goiano de Ipameri. O milho virar silagem. Eles vendem para os vizinhos que também usam para engordar a 60 cabeças de gado isso ajuda a compor a >> Ao longo dos últimos 26 anos, a fazenda ganhou esse barracão aqui para aguardar em ferramentas, 4 máquinas agrícolas para a lida na lavoura, o carro de passeio, outro de trabalho e até um certificado Essa foi a evolução que a dona Sônia. Pessoas e uma pequena propriedade de uma grande produtora que tem ótimos resultados, mas nem sempre foi assim. Dona Sônia e seu Nilton são paulistas, vieram para Goiás depois que ele ganhou uma herança avô dele. Veio a falecer e ele recebeu a herança lá em São Paulo e ele achou pequeno pedace, terra trabalhar. >> queria uma área maior. eu pudesse fazer mais coisas até hora em casa. Na época nós vendemos lá 80.000 na época e aqui a que a gente pagou 75. >> Uma área mais barata, 5 vezes maior, mas praticamente improdutivas. A gente trocar Car e corais sem projeto, sem saber nada. >> E a gente foi fazendo o que eu vendia leite na rua, vendia frangos. A gente vive disso, sabe, mas sem crescimento, mas aí começou aquela inquietude, né. Eu eu sou muito quieta, falar, mas gente precisa melhorar essa que a gente faz, a os resultados só começaram a aparecer quando dona Sônia decidiu estudar para assumir o comando da fazenda. Foi muito importante para >> mudou totalmente nu. 6 A dona Sônia tem um extenso currículo, já foi doméstica, vendedora de móveis, peças, carros, motos, frutas, legumes. >> Sempre trabalhou na cidade agora aqui na roça, a dona Sônia e gestora de Fazenda. E para isso é claro, a experiência profissional em outras áreas contou, mas não bastou. Ela teve que preenche a segunda página do currículo com muitos cursos, um 50, pelo administração, contabilidade pecuárias. A rotina do casal, então mudou da lavoura. A dona Sônia foi parar no escritório. Eu faço, mas na prática, Serviço de plantio foi divulgado para todo leito no geral, né, na fazenda que acesso a partes. >> Ela fica mais na parte de ele gasta. É o padi. >> A parceria que deu certo. Eu gostaria nessa parte administrativa e ele gostava das máquinas. Ler a esposa Rio e aí depois de tudo e tal e da que principal mudança que a dona Sônia implementou depois que fez os cursos, foi anotar no papel. Tudo que envolvia a propriedade. A filha Cassiana, que na época tinha 10 anos, ajudou a mãe a passar as planilhas para o computador. >> Uma forma de poder ajudar alguma forma também é ela é aproveitar o conhecimento que eu aprendendo contada, tanto é acabem seguindo para para essa área, por mais, computação e trabalho na área idade, ou seja, planilha e praia certeza que a acha que a mãe manda bem as Eu praticamente não tem mais trabalho a de sol. >> Coisas pontuais, como é que essa mulher preferência aí, acho resume em 2 palavras, né, orgulho. por ser ela e a extração, porque extração só para a expressa para todo mundo. >> Ele não é modo de dizer, dona Sônia virou uma referência entre as mulheres do Agro. Já saiu em reportagem de revista foi embaixadora de eventos e venceu alguns prêmios. Olha ela aí recebendo o troféu mulheres do Agro da A Associação Brasileira do agronegócio, 2° lugar na categoria pequena propriedade. Lá em 2014, a dona Sônia teve uma ideia, reúne no livro receitas e histórias de famílias do campo. >> Ela levou a proposta para a Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás, que topou. O livro virou um festival de gastronomia com prêmio e tudo os melhores pratos ganharam as páginas da primeira edição. E na segunda uma das vencedoras foi justamente a criadora do projeto com essa receita que está na página 53 soja tropeira. Dona Sônia é um feijão tropeiro com soja no lugar. Isso. >> uma receita antiga lá da cidade que eu morava em São Joaquim da Barra e eu trouxe aqui para Goiás, né, porque a gente sempre usou a soja no lugar do feijão para fazer tropeiro e é assim, faz o sucesso danado aqui na cidade. Meus amigos >> A soja que ficou de molho por pelo menos 1 hora, vai cozinhar na panela de pressão. Em outra panela, banha de porco feito com Por isso a calabresa cebolas, e a gente. >> embora, já estava lá. E integra a série A. Estou sentindo Olha, eu vou colocar a soja. >> Dona Sônia também bota a couve já refogada e um tanto de farinha de mandioca o Salpicão, cheiro verde e pronto. >> que servia que você vai ver que é delicioso passe. Esse prato para cá. Dá para sentir que a soja absorveu o sabor de todos os ingredientes. A gente. Mas ainda é a estrela do prato, não é muito importante que tem o ponto certo para não, homem e saborosa, né, demais. Além de mandar bem na cozinha, que comandar a fazenda. Dona Sônia. Alimentos, robes como a fotografia com celular, >> Às vezes eu vejo coisa na natureza que as pessoas não presta. Eu gosto muito de fazer janelas, né, por exemplo, e tem linha no meio das árvores que se lê o infinito lá. >> Agricultura ainda cuida de bonsais, aquelas árvores em miniatura. >> E já começa o dia vendo coisa boa, ver no produçao. Menos vida, né, que você quer uma vida hoje dedicada a inspirar outras mulheres. Eu falo para as mulheres assim quem estar bom e você mulheres e são como as águas quando se juntam, viram Rio Sul junto há mais melhor, se ano, >> No nosso site, você pode conferir a receita completa da soja tropeira que a dona Sônia preparou. Acesse G um ponto com ponto BR barra Globo rural. >> E a seguir, uma reportagem da Ellen sobre pasta para a vaca. No município de Colômbia, em São Paulo. A gente traz dicas de como começar um sistema de irrigação de pastagem. >> E uma nova árvore frutífera é descoberta na Bahia até já. >> É hora da gente comentar as dúvidas que você manda para a gente. Andreia de Lisandra tem uma criação de vacas em Monte Aprazível São Paulo e pergunta como fazer uma irrigação do pasto. Eu visitei um criador que já tem um sistema instalado. Vamos dar uma olhada. >> Neste sítio, a criação de gado leiteiro conta com 80 vacas, 32 e natação. >> O pasto de 2 hectares é dividido em piquetes, a metade irrigada com água de poço. >> A água do poço artesiano é bombeada para esse reservatório e daqui com uma bomba mais potente, ela segue para o aqui no reservatório tem até uma criação de tilápias para consumo da família. Saber de onde vem a água. É o primeiro passo para se montar um sistema de irrigação. Eu estou aqui com veterinário Renato Soares, que vai explicar esse passo a passo para Andreia que que ela tem que pensar. Primeiro. >> Primeiramente a Andreia deve procurar na sua região um técnico especializado. Para ver a viabilidade do projeto na propriedade. Então, como a água é o principal elemento que a gente precisa ter com o lafont que ela tem disponível, ela pode ser tanto de poço artesiano, reservatório represa que ela tenha e a partir disso aí a gente ver a disponibilidade de água e o tamanho da área que ela tem em mente para começar a atividade na propriedade dela estar. >> A quantidade de água que você vai precisar. Depende do tipo de pastagem e também do solo da área irrigada. >> Com solo arenoso, ele precisa de mais água, porque eu sou Jesus. Em outro basicamente o mínimo que ela utilizar e 50.000 litros de água por hectare por dia, por dia. >> André. Você viu aí que o projeto vai depender de muitas variáveis e não deve sair barato. Você vai gastar com as bombas, canos aspersores, mão de obra. O recomendado é que a fonte de água para irrigação fique próxima do pasto. Isso vai diminuir o custo. >> É um curso inicial alto, não vamos falar que não é. Está. Só que com o tempo esse custo vai se diluindo na própria produção. Foi o que o seu idalino, dono do sítio, viu acontecer. Ele investiu na irrigação a 9 anos e já colhe os benefícios. >> gente teve foi o várias vantagens. A vantagem foi de ter pastagem de boa qualidade, quantidade de animais por hectares. Na época eu tinha e a média de 2 animais por hectares. Hoje aqui eu consegui esse ano com o melhoramento do solo. Com a correção. Conseguir colocar até 12 por hectares e baixo custo na ordenha, porque tem a quantidade de forte, você não precisa usar ação no cocho. >> O pasto e gado se recupera mais rápido e não fica refém do clima. O aconselhado é começar com uma área irrigada pequena de meio a um hectare e depois pode ir aumentando como seu idalino pretende fazer. >> Eu queria passar para 12 hectares, foi o investimento. Então senhor acha que valeu a pena. Valeu a pena. Essa aqui é o caminho, não tem outro. >> Dependendo de onde você vai retirar essa água, André tem que tirar uma licença ambiental, é importante se informar sobre isso. >> Agora, olha a foto que a Drica a sua Aldine de Araraquara, São Paulo mandou. Ela disse que ganhou essa fruta e quer saber qual é? Bom o nosso consultor, o agrônomo Sul, que te Kurosawa, disse que a fruta é conhecida como carnes. Tel SÁ porta amarela ou fruta, o ovo ela vem da América Central e pertence à mesma família do hábil e do sapoti o Bric a pouco é firme e pode ser consumida ao natural ou no preparo de sucos, doces e sorvetes e dá para usar sementes, para fazer muda. >> E olha, uma nova variedade de abril foi descoberta na Bahia e o hábil negro. >> Árvore de aproximadamente 30 metros de altura, fica no meio do cultivo de cacau consorciado com mata nativa no assentamento pedra bonita, em Itamaraju, no extremo sul baiano. Foi durante uma caminhada que seu Valdeci encontrou uma semente diferente e acabou descobrindo a árvore. Nós não anda só olhando para o chão. >> Nós tanto faz olhar para o chão e olhar para cima, né. >> Porque quando você olha para o chão, você sementes, né, se olha para cima, você descobre às vezes com semente ou com flores aí a onde é que eu conhecia aqui, né, que e vi o fruto não. Na Copa >> O fruto é este arredondado com casca de coloração escura e por dentro uma clara. Por aqui está sendo chamado de abril negro. A espécie até então desconhecida faz parte da família de outros 2, a BIOS o roxo. >> E o amarelo que é mais comum, usado geralmente na preparação de sobremesas. Desde a descoberta desse primeiro exemplar em 2016, os pesquisadores do programa arboreto um projeto dedicado à proteção da Mata Atlântica na Bahia, identificaram mais 2 pés do abril. Negro. >> Árvore agora está sem frutos. O que a equipe que trabalha na identificação da espécie já descobriu. >> É que ela dá frutos uma vez por ano nos meses de março e abril, o que restou dessa temporada aqui, olha, espalhado pelo chão, muitos frutos já estão secos e outros, inclusive germinando tudo o que é coletado aqui vai direto para a base do programa que fica em Teixeira de Freitas. Muitas espécies, né, elas são. >> É um pouco parecida nas suas folhagem e o que vai e o que vai determinar se é mesmo assim, espécie é um oceano e uma outra espécie é só o seu material e a parte reprodutiva. O fruto é o Flow. >> Daqui uns anos, o hábil negro também vai ser encontrado em outros lugares no viveiro do programa já foram produzidas cerca de 3.000 mudas da espécie e algumas já estão plantadas na base do arboreto. >> O abriu hoje a gente está produzindo, ele é em grande quantidade, é uma espécie que a gente está querendo disseminar, né, seu potencial econômico é uma fruta bem comestível, bem saborosa. E quem já conhece o abril é tradicional, né. E vai vai perceber que ela é muito parecida ou até um pouco mais gostosa. >> As mudas de abril negro também devem ser usadas em projetos de reflorestamento e daqui a pouco mais respostas. >> Ovinos e caprinos com problemas no casco. Em Pernambuco, a gente mostra que doença é essa. E como tratar? >> E em Mato Grosso, fazendeiros e trabalhadores rurais aprendem como controlar focos de incêndio. Até já. >> A gente volta com mais dúvidas de telespectadores. O seu João Melo cria ovelhas no Piauí. Quer saber que doença é essa que apareceu no casco de um animal. Olha a foto, ele quer saber também como tratá-la. A Bruna Marin conversou com veterinário em Pernambuco. João. Aqui nessa propriedade que fica em Petrolina, Pernambuco. A gente encontrou macabra com o mesmo problema no casco. >> O José Américo e veterinário do Instituto Agronômico aqui do estado e vai nos ajudar. Que doença é essa. E qual a causa? >> Chegam a e a ah pode Emater e frieira o Mantiqueira. E ela acontece e ovinos e caprinos e ela se aproveita. Determinada época do ano da calor e umidade e alguns animais que têm pequenos ferida no casco estão mais propensas a adquirir a doença. >> O veterinário explica que a pode o dermatite causada pela combinação de 2 tipos de bactérias. Um a encarrega de transmitir entre os animais e a outra se encarrega de produzir uma lesão. >> Uma lesão que causou do mundo e que causa a aumento da temperatura do Carrasco, o animal fica dificuldade de caminhar e Maia acontece o emagrecimento do animal progressivo. >> O tratamento vai depender da gravidade da lesão. A infecção ela inicia na lama do casco aqui, ó, na no lugar que é que ela perdeu a Alana do casco pela ação da bactéria. Em seguida há a tendência como no caso de ser, vão à infecção subir e 20. A coroa do casco nessa cor do casco, a deformação do casca aumenta muito. Se for um caso mais leve apenas um casqueamento infecção. No caso se requerer o de antibiótico, procurar o veterinário para prescrever antibióticos em ação sobre essa doença, né. >> E que está com um problema ainda no início, ele faz o casqueamento com uma escova de aço e um lógica que terá o tecido podre que deixar o tecido. Bom. E também tentar fazer com que o casco ficar para o mar, né. Depois do procedimento criador ainda precisa passar um antisséptico no casco por pelo menos 3 dias. Para ajudar a tratar o veterinário indicam pé Dilúvio na entrada do Curral. Como o Globo rural já mostrou em uma criação de ovelhas no Rio Grande do Sul. Para 50 litros de água. Os e um quilo de sulfato de cobre. Essa substância tem ação bactericida e vai ajudar a fortalecer o casco dos animais. >> Porque tem uma 10 aqui 100 em profundidade, em que o animal não conseguiu saltar, estabelece 2 metros de distância para o animal. Pelo menos a 2 vezes no trajeto até sair do aprisco. >> Para prevenir o aparecimento de mais casos, é importante evitar que os animais anda em locais com poças d’água e acúmulo de lama ou esterco, porque o calor e a umidade aumentam a proliferação das bactérias. >> O Fernando Costa de Salvador, o José Barbosa do Rio de Janeiro. O Samuel de Minas e o David Mato Grosso do Sul pediram orientações para fazer uma horta. Olha aqui, gente, a Embrapa tem esse manual aqui sobre produção de hortaliças tradicionais com informações sobre 40 variedades de verduras e legumes. A cartilha traz tudo detalhado, preparo do solo, plantio, irrigação e a colheita dá para baixar a publicação de graça lá no nosso site. Vamos repetir. G um ponto com ponto BR barra Globo rural. Se você também tem alguma pergunta, o recado para mandar para a gente. Anote aí o nosso WhatsApp é o 11 9, 8, 8, 9, 5, 5, 5, 0, 5. Você pode enviar mensagem de texto, fotos e vídeos e atenção nesse número, nós não recebemos áudios. >> Não se esqueça de mandar seu nome completo e o do município. Agora a gente confere os eventos da semana no campo lá no Piauí tem feira da agricultura familiar em Isaías Coelho. >> Exposição em macururé, Bahia. Dia de campo sobre abacaxi em Sooretama, Espírito Santo, semana do produtor rural em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro. Congresso de aviação agrícola em Sertãozinho São Paulo. Em Minas, Festival de Inverno em Delfim Moreira e exposição do cavalo Mangalarga em Belo Horizonte. E vamos a mais um giro de notícias da semana. >> Chuvas volumosas que vem superando a média histórica desde maio. Aqui em Sergipe, foram mais de 600 milímetros. E se 40% a mais que a média histórica. O excesso de água fez o rio São Francisco transbordar inundar lavouras de mais de 600 famílias em São Paulo está chegando ao fim. A colheita do amendoim. Graças ao clima que permite um bom desenvolvimento das lavouras. A produção deve chegar em 693.000 toneladas. Um aumento de 23% em relação à safra passada. Santa Catarina comemora resultados positivos na safra da pitaya. O estado ocupa o 2° lugar nacional em produção da fruta. A pitaya é da família, dos cactos e a poupa pode ser vermelha ou branca. Atividade envolve pelo menos 275 famílias catarinenses. Neste ano. No estado todo foram colhidas 1750 toneladas da fruta, 75% a mais do que no ano passado. >> No Tocantins as queimadas estão causando destruição por causa do tempo seco. A temporada de incêndios começou mais cedo, só entre maio e junho foram registrados mais de 2.400 focos, 23% a mais que na mesma época de 2021. Para tentar conter o avanço do fogo. 80 brigadistas foram treinados para atuar no combate. >> E as propriedades que registraram incêndios florestais em anos anteriores estão sendo visitadas pelas autoridades. >> Desde o início do ano foram registrados no país mais de 27.000 focos de incêndio. Mesmo número do ano passado. Boa parte deles em Mato Grosso. De lá, o repórter Sérgio Borges mostra para gente como é o treinamento dos brigadistas para controlar os focos de incêndio. Logo que aparecem nas fazendas. >> O seu Sandro tem 5 propriedades na região de Poconé, no Pantanal de Mato Grosso. Ele acompanhou de perto as consequências da devastação causada pelos incêndios em 2020 e no ano passado. O prejuízo foi muito grande. É incalculável não só para mim, como para todo o Pantanal, principalmente para a fauna e para Flora e morreu. Onça morreu. Sucuri. >> Você entendeu? Então causou um desequilíbrio muito grande neste ano. As chuvas que caíram até o mês de maio mantiveram as pastagens e a vegetação nativa. >> Ver, diz até agora, mas as marcas dos grandes incêndios ainda estão presentes muitas árvores destruídas pelo fogo. O prejuízo não foi só a natureza, mas também as estruturas das fazendas de criação de gado. >> Ao todo 3 milhões de hectares de vegetação foram destruídos pelas chamas em 2020, no Pantanal. O incêndio é considerado a maior catástrofe ambiental que o bioma já sofreu para evitar que uma tragédia se repita. >> Medidas estão sendo tomadas, uma delas é essa que faz parte de uma iniciativa privada. A brigada de prevenção e combate aos incêndios. É custeada por uma empresa do setor frigorífico, uma forma de compensação ao meio ambiente, pelos impactos causados pela atividade econômica. Os brigadistas percorrem as propriedades rurais que são cadastradas e ensina aos trabalhadores as técnicas básicas de enfrentamento do fogo na vegetação do Pantanal. Antes de ir a campo é preciso passar por treinamento. As instruções são com aulas teóricas e práticas para o manuseio dos equipamentos. >> O soprador é usado diretamente na base das chamas e apaga o fogo com excesso de ar. Já esse outro instrumento é chamado de abafador, é usado em caso de chamas menores em contato com o solo, ele retira o oxigênio e acaba com foco. >> O seu Luiz gostou do aprendizado e como alguém que conhece bem a região está sempre atento qualquer sinal de fogo no campo, principalmente agora >> É muito perigoso, você cozinha, pega e alastrou fogo aí acaba tudo o que prestando muita atenção no está acontecendo. >> A brigada tem 146 fazendas cadastradas e abrange uma área de 3 milhões de hectares em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. As visitas às propriedades também servem para identificar pontos de risco de incêndio, como as áreas que ficam abaixo da fiação elétrica. A gente aconselha que é onde as canelas transformador que mantém a série A do. >> E este ponto que é onde houver um atrito na rede ou energia vai ser o local possível. >> e começaram Então, estando a série A você evita o incêndio ali naquele. >> Local. A ser a quer dizer, o a série A do e você terá todo o um material vegetação em volta. >> limpo sem nenhum. Um material, para se queimar. O seu Márcio perdeu só no ano passado. >> 3.000 hectares de pastagem para o fogo. Ele cria gado em 4 fazendas que agora são visitadas pelos brigadistas e acredita que com esse suporte está mais preparado para evitar novos prejuízos para brigada. É um parceiro nosso. >> Que vem nos trazendo uma confiança muito grande. O que podemos contar com ele. Temos números de de contato qualquer coisa, a gente aciona que não são preparados para isso, né. >> E daqui a pouco a gente volta ao Pantanal, só que de Mato Grosso do Sul. >> Nossa equipe mostra os preparativos para a viagem de uma comitiva de levar o gado. Leilão implica deslocar centenas de animais por longas distâncias na planície pantaneira. >> Agora o Globo rural começa uma série de reportagens que acompanha uma comitiva de Boiadeiros pelo Pantanal, em Mato Grosso do Sul é uma tradição de décadas encravada na história do povo pantaneiro. Aqui a gente já exibiu uma série que ficou muito famosa na década de 80, 38 anos depois, nossa equipe volta à mesma região para mostrar os desafios de viajar com uma boiada. >> Hollande, a Mato Grosso Estamos em uma das regiões mais isoladas do Pantanal. Uma planície de 150.000 quilômetros quadrados no Brasil que abriga enorme variedade de plantas animais. Lá embaixo que resíduos são levados para o curral do rebanho 2000 cabeças uma forma de um imenso cara. Bom. Esta é a fazenda São José são 11.000 hectares dedicados. A criação da raça Nelore. >> Porque o nelore na nossa região aqui tem hac Hollande do Paiaguás. É muito quente. Então esse é o nelore, ele é acostumado com esse tempo. Quem esse é o Marcos, conhecido por aqui como Marquinho. >> Ele, a mãe Tatiana toca propriedade, fazem a primeira etapa da produção de gado de corte. A chamada crise ponto. >> Marco organizou, faça a entrega do gado. E se eu preciso atender alguma coisa no campo e pega o trator. Eu mesma vou faço de tudo um pouco >> A propriedade existe a 95 anos, foi fundada pelos tataravós do Marco em um legado orgulho, né, manter o que ele e que isso se Deus quiser, gerações em gerações, né. >> Viver tudo isso é um privilégio. E é uma e um amor inexplicável. >> O pantaneiro, ele tem que ter amor no coração, amor não mais. o >> Na sede, a família ainda guarda algumas relíquias, uma singela imagem do santo que dá nome à propriedade dos retratos dos fundadores. Essa espécie de manual detalhe. E mês a mês, o que deve ser feito nas Chegamos uma semana de muito trabalho aos funcionários, se dedicou. Os preparativos para vender parte do gado. que vocês estão fazendo aqui hoje fazer. ano. >> Tirando os meses eu das esse dizer que você vai fazer nós, a gente vai aguardar março, a gente vai leilão. >> Levar o gado. O leilão implica deslocar centenas de animais por longas distâncias na planície pantaneira. São as chamadas comitivas de Boiadeiros, que já foram retratadas pelo GLOBO rural em 1984. conduziu a série, foi o repórter Carlos Azevedo. >> Na viagem. Essa boiada começa na região de Paiaguás, que fica no norte do Mato Grosso do Sul atravessa toda essa primeira região e vai entrar numa segunda região do Pantanal e a E essa etapa da viagem vai demorar uns 15 dias, >> Só que o gado ainda não sabe viajar. >> Dos Boiadeiros. Vou tocando os 2 de leve com muita pacientes. No céu. A boiada só faz um ruído abafado do casco usando quando ela entra na água de longe. Você fica sabendo. feito o estrondo de Cachoeira, o barulho forte, demorada. Parece que não acaba mais. >> Estamos de volta à mesma região para mostrar como são as comitivas nos dias de hoje. Ainda nos preparativos na fazenda São José, os peões mais jovens enfrentando poeira e sol forte, o com o gado para esse funil. E a entrada dos animais para o preto. Debaixo de uma cobertura e trabalhando com certo conforto. Ficamos 1 milhões mais experientes, eles marcam os animais, parando dentro do >> Daí o nome preços de cortar, mas mas saiu porque é que vocês ele e para que prédio ao em seguida, os animais são divididos em refugo, ou seja, bezerro, mamando, Dexter, primeiro macho e Dexter mineiro, fêmea que são bezerros desmamados com cerca de 9 meses e também vaca solteira e vaca parida. como se sabe marido não nome, não cheio >> da A bezer a da fêmea de melhor qualidade é reconduzida fazenda vai ficar para a reprodução na. >> Para o leilão vão apenas as fêmeas menos apuradas e os mais. expectativa levar quanto os animais para de 100 a 150. Fazer comércio de gado na região Sul do Pantanal. Não é fácil. Os caminhões não chegam até então, rebanho só sai da Por os pecuaristas dependem das comitivas para levar os animais até o leilão mais aqui no Pantanal dá para se inventar muita coisa. Tem que levando do jeito que sempre foi. >> do século passado. responsabilidade de mais, na comitiva que o Globo rural acompanhou em 1984 foram 62 dias e 700 quilômetros de marcha. >> Entre uma fazenda no Paiaguás até outra fazenda já fora do Pantanal, em Dourados. Quando eu era menino. >> Nem muita boiada passar pela minha cidade. interior de São Paulo, mas nunca viajei com uma boiada. É a primeira coisa que a gente percebe quando está dentro dela e a sua força colossal. Quase não dá para entender como esses 7 homens. São capazes de dominar e conduzia de imenso pelo caminho certo. Uma tarefa dura difícil, porque esse grande quebra todo está dar apoio contra a vontade própria. >> 38 anos depois encontramos um dos chefes, aquela comitiva, o César Queiroz. >> Os peões tem que improvisar uma cerca no meio da Aqui na região. Por aqui não tem. Mangueira. O >> Então Boiadeiro tem que pegar e fazer Mangueira para Morada poder passar por >> Eu trabalhava de de bermuda. Sim, quando estava para não fácil. E por garota do carnaval. Eu chegar um por isso é um bom está no lá no carro ali e nada bonito do não queria saber de nada. >> Quando o César fala em boi rodando. A gente não entende de primeira, mas é só rever as imagens para ficar bem claro que ele quer dizer. >> Na Canoa de baixo da ale-ro e o alemão na bater e assustando nadar. Mês, tanto entrar na corrida de neste outro também aqui ó, neste outro que está rodando, ela vai rodando >> Hoje César mora em Aquidauana, deixou o trabalho em comitivas há 25 anos e se tornou empresário. Tem uma transportadora com mais de 40 carretas. adaptou bem do campo. >> Para ficar atrás de uma mesa de escritório. Eu não >> Eu fico aqui, porque a gente tem uma coisa linda, desafio. Então eu tenho o meu momento que meu momento lá fora. E o campo que traz isso o convite, Então você >> A respeitar mais aqueles o funcionário, você passa a respeito a ele, como um ser humano que mais for, têm saudade daquela época de peão. Era um ritual. >> Da Organização das coisas, né. Então. Você acordar 4 horas da manhã, o fogo feito então você tinha somado suas chocolateiro que era uma lata feita você tomar o chimarrão. Tocar o a boiada, levantar voo. >> Cada peão na sua posição. >> O escritório é todo decorado com lembranças da época de Boiadeiro. Agora aqui tinha uma garrafa térmica geladinha lá no meio do Pantanal e sim também. Então final lá no e na Lagoa, né Pereira. A água parceiro fala, água fria também se tem que ter as mães para frio no Rajadas Rio água dos corixos que senhor tem aqui, mostra para gente. Olha, eu tenho a faixa para é a faixa que a gente usa por cada foi que se protege tanto a cintura causa do movimento de cavalo, né. E para você carregar do shofar. >> E ele ainda mantém o hábito de dormir em rede é comum entre os peões da comitiva. >> Você para de estar numa rede, ela fica acomodada, certinha, você tem que chegar nela como se fosse montado cavalo. Eu abri ela. Ora ficou perfeita. Eu seja algo II, pel direito. Bertin. Ó. >> E aqui, olha. >> E o peão que se tornou empresário, também é fazendeiro, perto da transportadora César, cria gado de corte de peão. Foi a escola, né. E aí o dinheiro em foi guardando meu pai e orientou, né, que orientação a gente foi trocando para ter uma traz ainda um patrão. >> Parceiro dos peão, né. >> Para esse dia na fazenda Cesar convidou outros 3 membros da comitiva de 84 O próprio seu José Antônio Queiroz, de 89 anos, que era dono da Seu Gregório Silva, de 77 anos e o Afonso Teixeira, que hoje tem 70 anos um uma forma de celebrar o encontro foi relembrar alguns costumes bem pantaneiros. A começar por uma iguaria. Está ali, ó, dentro desse forno. >> Passou 12 horas. Sebrae que tem aqui dentro cabeças uma cabeça de boi inteiro e assada o coreto do língua, todos. >> E a língua. Quando você faz ela assim como essa se espremer. O limão passa molho. Se você quiser provar. Muito então ela é é diferente aí ter carne da bochecha. A carne Bush já sabe que >> Primeira vez que eu como Buchecha de boi e Buchecha, como tudo aqui, o que vai sobrar um osso. O gostou, não gostei, né? >> O por aqui. Comida boa é acompanhada de uma bela prosa. Seu César e os antigos companheiros de trabalho relembra uma comitiva de 1984. >> Não poso nas estradas. Goiabeiras é assim. O peão não têm nenhum conforto. Dohmann demorará para ao relento até na noite de chuva. ele >> Só fosse como foi, o senhor vê de novo essa filmagem. >> Na a versão que mas 101 bastão >> único desses 4 que continua trabalhando como peão. É o seu Afonso, alguns dias antes dessa gravação, ele havia participado de uma comitiva que durou dias. >> Não vontade para não. para E com tanto tempo de estrada, o seu Afonso ressalta que o Pantanal de hoje está bem diferente daquele me tratado. 38 anos atrás. >> de não tem mais, acabou a >> Em algumas regiões do Pantanal não chove há mais de 3 meses e uma seca tão intensa que os fazendeiros já estão calculando os prejuízos. Nessa fazenda. A régua que mede o nível da água. Em março chegou a registrar um metro e 40 agora não passa dos 10 centímetros. O número crescente de queimadas está preocupando os criadores de gado do Pantanal, em Mato Grosso do Esse ano a chuva foi pouca, não se glorie nenhum nem a metade. não chegou a dizer Dados do Instituto de Pesquisas Espaciais mostram este já é pior ano da história do Pantanal. Números de focos de 33% da área do Pantanal, em Mato Grosso viraram cinzas. >> Nas últimas semanas. A novela Pantanal mostrou sofrimento de todo o bioma. >> Quanto se feito. >> Para tentar entender o que está acontecendo. Conversamos com o pesquisador da Embrapa valfrido Tomás, como pesquisadora. Trabalho Pantanal desde 1985. >> Né. ando muito Pantanal constantemente é meu escritório, meu laboratório e eu nunca vi o 5. >> Professor para onde foi a água do Pantanal. Primeiro que nós estamos. >> Inegavelmente passando por uma mudança climática. Cada vez mais forte, mais acelerado. Os dados são assim absolutos, mostrando isso. Esse ano na escala de continente, Pantanal pode ser considerado um filhote da Amazônia no sentido de que. As chuvas que fazer não ser uma área não daria certo, som original das a evaporação na floresta. Perda de floresta, incêndio na floresta. Essas coisas vão acontecendo lá na Amazônia, seja uma escala do norte do do do continente. Afetando aqui o centro Sul. >> Nós vamos acompanhar a comitiva se deslocando seco Pantanal, condutor será o Cleiton Mourão, de 40 anos e é muita responsabilidade cuidar do gado. Nos outros pais, tanto quando se vê o e o e o preso. Isso aí, ó, vamos supor você vai levando 1000 bezerro. >> A 2 400 quer agora. Você está 2 milhões 400, né. >> Junto >> com ele e mais 4 peões Juli Ney, Marivaldo, Alan e Luiz Francisco reforçando o time. 2 pessoas para cozinhar. Se o Anderson e a dona Rosa e para completar uma tropa de 25 animais entre burros, mulas, cavalos na égua. fazenda São José. uma comitiva de 135 Mas a tropa ainda vai ganhar. Novos membros que essa comitiva vai funcionar como um trem que vai ganhando vagões ao longo do caminho. >> Ou seja, Boiadeiros passar por outras fazendas e agregar animais ao grupo ponto de partida é a região do Paiaguás. A chegada será na fazenda novo Horizonte, perto de Corumbá, onde os animais serão leiloados. Antes mesmo de partir para pleito, vai a outra fazenda onde existe uma espécie de curral, comunitários há 2 dias pequenos pecuaristas da região estão trazendo gado para este Em breve os animais vão se juntar a tropa macho e fêmea e macho e fêmea. só vá 93 >> Bateu a contagem voto. Eu contagem 49 cabeça lote mínimo ou não, a que eu não posso pegar um lote muito pequeno. >> Vamos que se eu pegar hoje aí 10 cabeça. Não tem como levar porque o gado muito pouco e o depois de contar as boiadas, os donos ganha um recibo com o número de animais e a classificação. >> Aos poucos, o curral fica cheio a partir de agora, esse gado que está aqui e sou aérea, habilidade. A gente não tem nada. É diferencial entre um criadouro. >> A gente começa agora acompanhar a comitiva pantaneira. Nós vamos percorrer 120 quilômetros que eles chamam 8 dias de Estão saindo 200 animais. >> jornada só como foi televisionado. >> Aí você fica lei, o se os para você ver como vai se desenrolar coisas. >> Onde antes havia água. Agora >> Ela está lá. Está ruim, mas o animal nascimento. >> As vacas estão fracas, estão magras. >> Não estou resistindo a viagem >> Essa é a famosa boca de sapo. É uma das cobras mais temidas aqui no Pantanal, porque ela é muito venenosa. >> Mas vida muito sofrida, não. >> É sofrido, mas o que pode fazer a gente tem que >> No >> domingo que vem. A gente continua essa viagem. Se você ficou curioso com a boiada de décadas atrás, aponte a câmera do seu celular para esse código aí na tela você vai encontrar no G um a íntegra da série de reportagens exibida em 1984 sobre a boiada no Pantanal, você pode assistir também acessando o nosso site. Então, até domingo que vem com o próximo episódio da série da boiada. Não perca um bom domingo para você.